sábado, 19 de junho de 2010

NOTA DE SOLIDARIEDADE À GREVE DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO.

Todo apoio à greve dos servidores em Educação!
Que o governo Maurino Magalhães e seu secretário de educação negociem com a categoria e cumpra as suas reivindicações.

Nós, do Grupo Atitude somos um Movimento Social composto por militantes e ativistas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais – LGBT de Marabá, nascido no calor das lutas em defesa da cidadania, dos direitos sociais e humanos. Defendemos também que todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e a segurança pessoal. A partir do momento em que esses direitos são violados, automaticamente a humanidade sofre como observamos de perto o grande descaso e desmazelo com os trabalhadores em Marabá.

A situação dos profissionais em Educação e Saúde em Marabá se tornou preocupante, deflagrando uma greve unitária desde o dia 02/06/2010 entre as categorias. Os trabalhadores estão lutando contra salários arrochados, incompatíveis com o PCCR; Plano de saúde para o servidor; melhoria nos postos de trabalhos e reformas nas escolas não permitindo uma vida digna aos profissionais.
O fato mais intrigante foi ver uma diretora da categoria com uma faca em mãos, lutando contra os servidores em greve. Pois essa mesma diretora, que em um evento do público LGBT estadual no ano passado que teve como objetivo o desenvolvimento das políticas públicas para a comunidade LGBT, retirou das mãos dos organizadores do evento, todas as chaves de acesso aos banheiros de forma truculenta, achando que o órgão público fosse de sua propriedade, deixando assim todos os militantes do Movimento LGBT do Estado do Pará constrangidos com sua ATITUDE! Além de pronunciar em alto e bom som de que o evento se “tratava de uma pouca vergonha” fato este que foi denunciado pelas lideranças durante a abertura do referido evento. Perguntamos a sociedade, de que forma vamos combater o preconceito, discriminação e violência contra a nossa comunidade de modo geral, com a nossa educação em crise? Sobre tudo a questão da homofobia.

A categoria deve reforçar e ampliar a sua mobilização, apenas a luta dos trabalhadores, garantirá a verdadeira vitória à categoria.

Pelo direito de greve dos trabalhadores!

Não à repressão! Mobilização permanente!

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